NALDOVELHO

POESIA É ATO DE CORAGEM

Textos

DO UMBIGO ATÉ O PESCOÇO
NALDOVELHO


Pelos poros das paredes brotam gotas de orvalho,
pelas frestas da janela surgem luzes coloridas
que derramam no assoalho toda a seiva desta vida.

Pelas dobras pelos cantos, nascem lírios e begônias,
samambaias deitam águas e alimentam os gerânios.
e o colibri já fez seu ninho recheado dos meus sonhos.

Lá no teto envolta em teias a aranha observa,
que entre as teclas do piano crescem ervas, cogumelos,
e o poeta alucinado, guardião dos desenganos.

Lua cheia quando lambe do umbigo até o pescoço,
faz o cabra ficar demente, vive de falar bobagens,
não mais consegue se aprumar

NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 16/05/2009
Alterado em 16/05/2009
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