DIAS DE CALMARIA
NALDOVELHO Aos poetas: a palavra e seus significados; para que possam desconstruir o tempo, dissolver coisas cristalizadas, revelar segredos, tecer enredos como quem constrói uma teia. O poeta é como uma aranha, sutil artimanha, a devorar o verbo em suas entranhas, para depois vomitá-los poemas... Natureza de um tolo, prisioneiro de sua imensidão. Sobrou, então, o silêncio das noites choradas pra dentro, dos dias de calmaria, faz tempo... Inquietude que não vai embora, e eu nem sei explicar o porquê! NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 18/05/2009
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