ROSA PLENA E CONFESSA
NALDOVELHO EM HOMENAGEM A POETA ROSA PENA Quem disse que a flor madura colhida em seu tempo certo, em versos não se perpetua, tal qual fosse um botão? Apresento então aos senhores, a Rosa plena e confessa, que vive a macerar seus poemas em elegia ao amor que se teima deixar crescer em nossos corações. Rosa dos anjos que sonham em cultivar imagens profusas, de sentimentos por vezes confusos, mas corajosamente assumidos, ainda quê, com alguma dor. Rosa da Pena, plena de versos, por definição um refúgio de sentimentos, ardidas escolhas, controversas vertentes, sementes de coisas tão íntimas, tão suas, que ao serem materializadas desfazem de si as correntes, libertando a vida que voa nas asas da sua imaginação. Quem disse que a flor madura colhida em seu tempo certo não tem a beleza de um botão? Pois creiam num poeta confesso que seduzido por beleza tão plena, desentranhou neste outono de versos uma ode a essa criatura, uma homenagem à sua inspiração. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 20/05/2009
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