A MESMA HISTÓRIA DE SEMPRE
NALDOVELHO Sereno da noite, cheiro de madrugada, pétalas molhadas, tocar o teu rosto, olhar em teus olhos, dizer que te quero. Tua pele macia, permaneço ao teu lado, apesar da distância, sobrevive a poesia, nesta cidade nublada, nesta cidade tão fria. Já são cinco horas e a insônia insistente, imagino o teu corpo enroscado ao meu. Esquecer: não consigo, do que eu mais preciso, os teus seios tão fartos espremidos em meu peito. Tua pele é tão branca, suave e macia. Ainda curto as sardas, tuas marcas, perigos. O som da tua voz fixou moradia dentro de mim. O sol vai nascendo, chove e faz frio... É a mesma história de sempre: só ao amanhecer eu consigo conciliar a insônia e o sono. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 23/05/2009
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