MEUS VERSOS
NALDOVELHO Destrambelhados, dispersos, confessos, versos que a vida, feito louca, teceu em teias complexas, a demonstrar estiagens, inquietudes, gasturas, coisas confusas, bobagens, manias de um poeta que o mundo forjou pela dor. Assim são os falares de quem se manteve em viagem por lugares distantes, paragens, planícies inóspitas, lunares, solitários caminhos, sem tino, nunca escondeu suas lágrimas , sangrou o sangue dos tolos e ainda assim sobreviveu. Versos em desalinho, fora do prumo e urgentes, água ardida, aguardente, revelam amplitudes da alma de quem não aceitou o consolo, desfez-se dos laços, correntes, acreditou no amor e sonhou. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 28/05/2009
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