ESFINGE
NALDOVELHO Esfinge que finge não temer os meus versos, imploro aos seus olhos um caminho, um atalho, a palavra correta que me leve ao seu colo. A chave de um sonho, revelar seus mistérios, mulher que me abraça e me devora as entranhas. Estranha é a leoa que assanha e arranha, que fere e me chama, só pra dizer que me ama e depois me abandona aprisionado ao seu cheiro. Revela o encanto que eu pressinto e permeio, esfinge que finge não temer os meus versos, eu sei que um poema vai revelar o enigma e desvendar um caminho que me leve à loucura. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 31/05/2009
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