FARPAS
NALDOVELHO Farpas, espinhos, feridas, palavras despropositadas, caminhos para uma despedida que se fez tão de repente. Esperanças frustradas, histórias interrompidas, coisas que permanecerão latentes, relicário sagrado em silêncio. Tentei semear versos partidos, ungidos pelo adeus, sofridos, tentei alquimizar energias confusas, disformes, difusas. Soçobraram dor e cansaço em sentimentos controversos, em olhares descrentes e em algumas poucas sementes. Se a lágrima não chorada cristalizou-se dentro de mim, quantos poemas serão precisos para dissolver esta dor? NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 02/06/2009
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