AUSÊNCIA
NALDOVELHO Tua ausência é como a nostalgia que se assanha em meu leito, que se entranha em meu peito, e me envolve numa teia estranha, tipo teia de aranha, não consigo me libertar! Tua ausência é ferida exposta ao tempo, incomoda, arde, arranha, mas não sangra, difícil de curar! Tua ausência é o teu cheiro pelo ar, que por mais que eu tente, teima em me assombrar! E aí, haja voz embargada, que é pra não gritar teu nome, lágrima indecisa que eu não posso chorar. Segredo calado e guardado, caco de vidro em meu peito, que eu não consigo desencravar. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 06/06/2009
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