MOLHADO DE LUAR
NALDOVELHO Olho d’água, uma nascente, é ferro em brasa, é água ardente, minha pele toda a queimar. A lua brota em tom crescente, bebo o veneno do teu corpo água que jorra em vertentes, e me embriago em teu olhar. Sou bicho louco, bem demente, sou caça presa entre os dentes, cio molhado de luar. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 06/06/2009
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