O POUCO QUE NOS RESTOU
NALDOVELHO Pétalas pálidas, descoradas, descontentes, folhas desnutridas, desmaiadas, quase sem vida... Espinhos ressecados, ainda ferem o inocente. Um jardim tão mal cuidado, o jardineiro se fez ausente; ervas daninhas dominam o ambiente... O amor que tu me tinhas, hoje é morto, se acabou. Casa assobradada, janelas e portas trancadas, um velho balanço, enferrujado, range os dentes. Nada que eu faça ou tente, resgata o meu passado, memórias reticentes; foi o pouco que restou. Velho casarão, abandonado no passado, rua arborizada que o tempo preservou. Nas esquinas conversa miúda, sem eira nem beira, Já não somos os mesmos, muito pouco nos restou NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 06/06/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |