VERSOS LAPIDADOS
NALDOVELHO Palavras poucas, soltas, contundentes, versos lapidados, preciosos, abrangentes. O vento que invade remove as cinzas, atiça o meu corpo e incendeia a casa. Quem sabe a tarde traga um poema, palavras amenas pra me seduzir? Quem sabe numa dança, uma música suave? Frases lacônicas, sussurradas, sagradas. Ao revelar meus segredos, abrando meus medos. Nada é tão urgente, nada mais é latente... E o poema é nascente, olho d’água, água ardente e brota assim destrambelhado, vem matar nossa sede, vem nos dar de comer! NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 07/06/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |