VISCERAL
NALDOVELHO A luz que brota do teu olhar é como se fosse um raio a rasgar a minha carne, e a transformar-me num louco que caminha em círculos em busca do que comer. O suor que brota dos teus poros é como se fosse ácido a penetrar em minha armadura, e queima a minha pele, doce martírio de te querer! O cheiro que brota do teu corpo é perfume selvagem, é viagem por caminhos estranhos, insanos, e me transforma em indefesa presa, caça acuada em martírio, animal no cio, prazer. A água que eu bebo em teus lábios é como se fosse veneno que se espalha por todo o corpo, e me enfraquece pouco a pouco, para depois me matar de prazer. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 09/06/2009
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